- Sob o signo da crise que se vive na alvaláxia, "embrunada" em casos criminosos e hediondos, nunca dantes vividos, jogou-se no Estádio do Jamor a final da Taça de Portugal, que fora ameaçada pela ausência do Presidente da República-PR- mas por fim permitida pela decisão do presidente do clube verde e branco, em não assistir ao jogo, que faz avolumar a História do Futebol. Considerando a qualidade praticada na partida, pelos atletas, sobretudo, leoninos, o PR, não perderia nada se levasse a sua intenção de falhar, até ao fim. Jogo tão fraco e dispensável quanto os acontecimentos que o ensombraram. Mas a "festa do futebol", tinha de ser feita, e para isso não faltavam condimentos. Enquanto o SCPortugal se arrastava no estádio, o Desportivo das Aves, exibia os seus recursos, animados de vontade de vencer - o que se verificou. A Taça de Portugal acabou por ser entregue à equipa que veste de vermelho e branco e também exibe uma águia no seu emblema, a fazer lembrar outras histórias, também elas em causa e a adensar a sombra que paira no nosso desporto-rei. A prova rainha, que é a disputa da Final da Taça, e a que resta para este ou aquele clube salvar uma Época, ou abrilhantar ainda mais o Museu dos Troféus do clube que a ganha, foi entregue aos nortenhos, e deixou os leões, a continuar a lamber as feridas com que entrou em campo, e que traz na cabeça desde Alcochete.*
-*(pblcdº no DTK.22/05.pág16)
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