“
A coisa mais importante das coisas menos importantes”. Era assim
que devia ser considerado o futebol. Mas não é! Como modalidade
desportiva interessante que é, por interesses vários, é-lhe
atribuída uma importância exageradíssima. Começando pelos jornais
desportivos que lhe dedicam parte de leão, atente-se, sobretudo,
nas horas e horas de comentários, análises e palpites sobre a
matéria , nas televisões e rádios em simultâneo. Sobretudo nos
canais generalistas, que não deixam qualquer alternativa ao
espetador.
Os
interesses vários, são os vencimentos principescos que auferem
muitos dos seus praticantes profissionais, treinadores e dirigentes,
e o desejo de protagonismo por parte destes últimos. As audiências
nos canais televisivos e estações de rádio. Até ao poder político
e económico, ele interessa como fator de diversão e alienação de
massas. Depois as paixões exacerbadas que desperta, fazem o resto.
E o resto, pode ser muito mau como agora sucedeu com esta meia
centena de energúmenos que, encapuçados, cobardemente, fizeram o
que fizeram. E a comunicação social (CS), dando total cobertura ao
assunto durante os próximos dias.
Dizer
ainda que o comportamento de dirigentes desportivos, como no caso
vertente, também pode contribuir, e muito, para exageros, cujas
consequências poderão ser graves, ou mesmo muito graves.
Conclusão,
o futebol pode e deve ser desfrutado, até com paixão! Porque não?
Mas sem exageros que só beneficiam os tais interesses vários, não
os dos seus milhões de adeptos. Exageros, a que a CS também deveria
abster-se.
Francisco
Ramalho
Corroios,
16 de Maio de 2018
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