Como travar a desertificação do interior? Como repovoa-lo? Lá, há décadas que os nossos concidadãos vão ficando com menos condições: diminuição do SNS; encerramento de Escolas
públicas; extinção dos CTT; fecho de bancos; deslocalização de tribunais e por aí fora. Tem de haver reversão, pois só assim se fixam populações e se criam condições para o repovoamento.
O incentivo à oferta cultural também é relevante. Sem cultura vivem os bichos!
É um desígnio nacional repovoar e travar as assimetrias no interior e agora com mais premência, face aos trágicos incêndios de Junho e Outubro transactos. O programa dos fundos comunitários 20-20 contemplarão e bem o interior. Deve haver uma discriminação positiva, pela diminuição dos impostos para pessoas e empresas que promovam emprego efectivo. A educação e a ciência devem ser valorizadas. A habitação consome parte significativa dos salários, pelo que os custos de renda de casa devem ser em função do IRS dos agregados familiares.
O regresso à terra, à pastorícia e o turismo de habitação rural são oportunidades a incentivar e apoiar. É importante a formação de mão-de-obra qualificada para que as empresas possam continuar a laborar. O factor energético para estas é caro, sendo necessário reduzir os seus custos.
Haja vontade política para implementar nova vida para o interior. Portugal não pode ser só o litoral. Os concidadãos do interior e os que para lá forem merecem ter as mesmas condições dos lisboetas ou portuenses.
O Sol, ainda de borla, quando nasce é para todos!
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