terça-feira, 29 de maio de 2018

O discurso de António Costa

Ouvi-o todo mas não o vou analisar na totalidade. Formalmente bem construído, algumas verdadeira promessas lá existiram, com alguma demagogia à `mistura, o que não é de estranhar pois a perfeição é impossível. Relevo, no entanto dois pontos. O primeiro, logo no início, a saudação elogiosa e enfática à "querida Zita", socialista e deputada no parlamento húngaro, onde luta bravamente contra as políticas de  Viktor Orban que, como se sabe, são de extrema direita, anti-europeias ( excepto no dinheiro que recebe...) e perigosas. Bati palmas (literalmente) frente ao televisor! O segundo foi a prioridade que estabeleceu para o regresso dos jovens portugueses emigrados. Em abstracto é bonito, mas na prática é utópico. E, além disso, "estranho", pois, num mundo tecnológico (que também é seu objectivo promover) e globalizado, esse retorno em massa é mesmo desejável? Estou à vontade de fazer a pergunta pois tenho um filho, uma nora e dois netos emigrados e... não serei propriamente um "desalmado".

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. Tem toda razão no que escreve. E sobre o regresso de todos os jovens portugueses emigrados é um disparate. Então para estarmos bem em nossa casa temos de emigrar, e a pedido do Estado voltamos para quê?

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  2. Como não é grande orador, engana menos que os demagogos "electrizados"...

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