quarta-feira, 30 de maio de 2018


Disco Riscado


Gostava de fazer menos asneiras
Ou vão dizer que perdi o juízo
Mas não posso é ficar indeciso
Perante aliciantes brincadeiras.

Os felizes nas suas piroseiras
Nem precisam de mais nenhum motivo
Já pouco do que dizem faz sentido
Mas recusam saltar novas barreiras...

Nunca poderei  chamar de poema
Crismando toda a gente de palerma
Uns versinhos sem o mínimo brilho;

Pode até ser enorme a paciência
Que não há como ter condescendência
Ao tropeçar no mesmo “estribilho”.


########


Eu vou ali e já venho
O que lá vou fazer não sei;
Também não sei que mal tenho
E assim nunca o saberei...


“O poema deve ser como a estrela que é um mundo e parece um diamante”

Juan Ramón Jiménez – poeta espanhol, Nobel de literatura em 1956.


Amândio G. Martins

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.