(imagem do Google)
Em boa hora, a
RTP1, passou nas suas pantalhas televisivas o filme-documentário ‘O Labirinto
da Saudade’ (e seus traumas), do realizador Miguel Gonçalves Mendes, baseado na
obra homónima do filósofo, ensaísta e pensador Eduardo Lourenço.
Sendo que o
principal actor-narrador é o próprio Eduardo Lourenço que, em 23/5, fez 95 anos
prenhes de erudito saber, ele assim desabafou, após ter visto a obra
cinematográfica: - ‘nunca imaginei na minha vida ser actor de mim próprio’.
Parabéns, pois,
ao actor e ao realizador.
Se o grande e
saudoso Prof. Agostinho da Silva tivesse tido em vida algo semelhante, os seus
gatos seriam, certamente, os seus mais directos e fiéis coautores.
Resumindo:
somos, no essencial, um corpo com raízes mergulhados num tempo milenar.
José Amaral
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