sábado, 12 de maio de 2018

Nada mais que ódio


Os radicais iranianos afirmam que os EUA não são confiáveis. E não é que têm razão? Que se pode chamar a um país que, apesar dos famigerados e infalíveis “pesos e contrapesos”, permite ao seu presidente que rasgue, viole, desrespeite e desonre compromissos anteriores assumidos pelas instâncias legais?

Bem sabemos que a vaidade incomensurável de Trump o impele a contrariar e desfazer tudo o que o seu antecessor fez, aparentemente e apenas para afagar o ódio visceral que lhe dedica. Qualquer dirigente de uma potência mundial saberá que decisões deste tipo, eminentemente de ordem pessoal, não são razões de Estado. Excepto Trump, esse “predestinado”. 

Público - 13.05.2018

11 comentários:

  1. A América é capaz do melhor e do pior. A América que lidera a fantástica aventura da exploração do Espaço, é a mesma que elege um cowboy para dirigir os seus destinos.
    Também tem de ser capaz de o destituir.

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    1. Se o Trump poderá ser destituído, vamos ver, pois ainda decorre o inquérito sobre as ligações a Putin. Mas o que eu teria gostado mesmo era.... que ele não tivesse sido eleito!...

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  2. A América é capaz do melhor e do pior. A América que lidera a fantástica aventura da exploração do Espaço, é a mesma que elege um cowboy para dirigir os seus destinos.
    Também tem de ser capaz de o destituir.

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  3. Diz-se na Time que, sendo provável o seu partido não controlar o congresso depois de novembro, "He might be impeached"...

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  4. O seu nome - Trump - representa bem o som da malcheirosa palavra portuguesa. Pior é impossível. E não é que tal alimária, lá bem no fundo da sua latrina, ainda cogita obter o Nobel da Paz?

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  5. Essa do "Nobel" é a primeira vez que "oiço"...

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Eu também é.(Eliminei um comentário porque tinha escrito "não" em vez de "é").

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  6. Por incrível que pareça, a nomeação de Trump para o Nobel da Paz 2019 existe mesmo: foi feita em carta que 18 congressistas republicanos endereçaram oficialmente ao Comité norueguês. E que diz o Donald ao assunto? Que sim, que “todos” pensam que ele é merecedor da distinção. Modéstias…
    Calçado com as minhas tamanquinhas da estupefacção, não resisto a propor que o Prémio seja dividido. Com quem? Ora, com Kim Jong-Un, quem havia de ser?

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  7. E olhe que a dinâmica que de repente é imprimida a questões "putrefactas", no sentido de passarem a cheirar melhor, pode vir a dar nisso mesmo. Por mim, se forem capazes de nos "garantir" que deixaremos de estar sujeitos a que nos caia um foguete atómico em cima, que ganham o prémio e lhes faça bom proveito...

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