domingo, 13 de janeiro de 2019


Carreiristas sem vergonha...


O ex-líder “paralamentar” de Passos Coelho, temendo não ir fazer parte das novas listas para as eleições que se aproximam, saíu a terreiro para dizer do actual líder do partido o que Mafamede não dizia do toucinho, mas o que ficou bem claro para quem o conhece e aos seus seguidores, é o pavor de ficarem de fora da ribalta política e das generosas retribuições que isso lhes proporciona.

Transcrevo parte do que diz no JN o jornalista Miguel Conde Coutinho:

“Luís Montenegro, deputado na Assembleia Metropolitana do Porto, membro da Comissão Eventual para a Reforma do Sistema Político, membro da Comissão de Inquérito para as Demissões na Polícia Judiciária, para além de muitas outras comissões parlamentares que a história esqueceu, advogado e consultor jurídico, deputado nas IX, X, XI e XII legislaturas, vice-presidente e presidente do grupo parlamentar do PSD, conhecido essencialmente por ter sido o autor da famosa frase, dita no auge dos tempos da troika, “A vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor”, homem de quem não se conhece qualquer pensamento político estruturado sobre Portugal, a Europa e o Mundo, que não está ligado a nenhuma iniciativa positiva pelos portugueses, e um político que nada produziu de relevante, quer ser líder do PSD”...


Amândio G. Martins

3 comentários:

  1. Antes de dizer o que quero, declaro que preferiria SEMPRE Rio a Montenegro. Não por aquilo que diz ( e parafraseia )acima, embora tenha peso. É que, para mim, o principal é, com estrutura ou "estrutura" de pensamento, o que ele e os seus seguidores querem, tem mesmo um objectivo "ideológico" preciso e que é gerir uma sociedade como a que o anterior governo mmostrou à saciedade que queria. E que abomino.

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  2. Uma vez mais se confirma que os tipos do avental estão sempre, sempre, ao lado da parasitagem.

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  3. Quando a anterior legislatura se aproximava do fim, esse "monte negro" despejava sobre o Coelho pazadas de manteiga e dizia-lhe, com frequência: "Senhor primeiro ministro, podemo-nos orgulhar do trabalho feito, mas precisamos de mais quatro anos para acabar a obra!" E palpita-me que, se por desgraça tivessem continuado, agora estaria a dizer exactamente o mesmo...

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