quinta-feira, 10 de janeiro de 2019


Entre o ridículo e a paranoia


Um “terrorista” com o nome científico de “Anurogryllus Celerinictus” levou há tempos os Estados Unidos a fechar a embaixada em Cuba, que tinha sido reaberta pouco tempo antes, com o empenho de Obama e das autoridades cubanas; o pessoal diplomático queixava-se de náuseas, vertigens, confusão mental, surdez e até comoção cerebral.

De todas estas maleitas, dou algum crédito à “confusão mental”, distúrbio que passou a interferir em quase tudo naquele país, desde que Trump se tornou o patrão daquilo; mas foi a Universidade americana de Berkeley que descobriu que o “tenebroso terrorista” que provocava o que foi propalado pelos “cientistas” da defesa do país como um “ataque sónico”, naturalmente encomendado pelos comunistas cubanos, era só o canto de grilos comuns naquele clima tropical.

Mas não foi a primeira vez que estes merdosos “descobriram” a genialidade de piratas informáticos comunistas, apostados em destruír o “american way of life” que, garantem, nunca conseguirão, não se percebendo porquê então tanto medo; é que pouco tempo antes já tinham acusado a Coreia do Norte de se ter infiltrado  no sistema informático duma companhia produtora de conteúdos culturais...


Amândio G. Martins



3 comentários:

  1. Não descobrem é nenhum "terrorista" russo...Nem sequer o "grilo" que ajudou a eleger Trump....

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  2. Vamos indo porque ninguém acusou os cubanos de comerem criancinhas ao pequeno-almoço. De facto, o progresso tecnológico é mesmo imparável.

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  3. De facto, parece que até já têm o poder de usar os bichinhos com que a natureza nos brinda para fazer "guerra biológica"; só não se entende que, tendo os cubanos feito tantos esforços para normalizar as relações com os Estados Unidos, viessem depois a tomar atitudes tão hostis que os obrigasse a partir em debandada...

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