Na Caixa Geral dos nossos Depósitos houve perdas avultadas por empréstimos sem garantias(!). bJá orça em 1 200 milhões de euros, por enquanto… Os figurões envolvidos têm nome, basta ler o livro, ‘A vida e a morte dos nossos bancos’, editora Contraponto, de Helena Garrido. Pelas somas colossais atribuídas, parte delas sem retorno, porque já prescritas, os gestores mandantes ainda se fizeram auto-premiar com elevadas maquias(!). Ultrapassaram-se linhas vermelhas com total despudor. Quem concedeu os empréstimos? Quem os determinou? Quem são os administradores auto-contemplados? Ficam impunes?
O governador do Banco de Portugal regula o quê? O saque à CGD é já um caso de polícia! O supervisor do BP, Carlos Costa, na sua incompetência defendeu que a resolução dos empréstimos seria resolvido no seio do sector financeiro(!). As significativas perdas também aconteceram em 2005 e 2006 e Carlos Costa fez parte da administração… Esta permanência tem que ver com a sua passividade, deixando correr o marfim?…
A Joe Berardo, foi-lhe dado crédito em largas dezenas de milhões de euros para comprar ações do BCP, dando como garantia essas mesmas ações(!). Inaceitável. O governador não soube? Tinha obrigação de saber e agir. Nada fez…
A PGR investiga desde 2016. Alguém foi ouvido? Há conclusões? Injectámos milhares de milhões de euros nos bancos e temos direito a saber tudo. O desrespeito e desprezo para com o contribuinte (leia-se tanso fiscal), merece ser classificado com o pior adjectivo.
As avultadas cifras serão ressarcidas? A justiça será exercida? Só vendo…
Vítor Colaço Santos
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