Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
CONSEGUIREMOS EXERCER A AUTORIDAE DO ESTADO NAS RUAS DAS CIDADES?
A pretexto de um alegado uso desproporcional de força num bairro periférico de Lisboa, dezenas de carros de inocentes cidadãos cumpridores da lei têm sido incendiados e reduzidos a cinzas, num inacreditável e cobarde exercício de violência gratuita. Uma esquadra da polícia foi atacada com vários “coktails molotov”, como se estivéssemos na em guerrilha urbana! Se a força policial exagerou, existem tribunais e leis aliás mais diligentes a processar e prender agentes da autoridade do que os autores de vandalismos e crimes. Que eu saiba, houve mais feridos do lado dos agentes, que do lado dos locais que se envolveram atirando pedras aos primeiros. Neste País a jurisprudência dos tribunais está mais atenta aos direitos dos arguidos de crimes em geral, que à defesa dos direitos das vítimas, a maior parte das vezes cidadãos cumpridores e inocentes. Não vi nem ouvi o PM e o ministro da Administração Interna dizer uma só palavra de conforto aos agentes que diariamente arriscam as suas vidas em troco dum salário miserável. E recordo que das centenas de outros ministros destes 45 anos de “democracia”, poucos foram os que enalteceram e defenderam as forças policiais ou paramilitares. Pelo contrário, logo que há qualquer alegado excesso ou erro destas, em vez de esperarem o julgamento das Inspeções Superiores ou dos tribunais, lestamente ameaçam com procedimentos disciplinares e outras acções desprestigiantes para os agentes da Lei. A continuar assim, um dia a população dirá basta, e estará criado o clima para um qualquer líder demagogo e populista ser eleito pelo povo. E depois não venham clamar por “fascismos”, têm é que agora ouvir o povo e prestigiar os agentes da Lei.
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