Gente que nos custou caro...
A sem-cerimónia como tantos “banqueiros” dispuseram de
elevados montantes que lhes não pertenciam, sem cuidar minimamente de
garantias, baseados apenas no “amiguismo” e, sabe-se lá, já conscientes de que
aquele dinheiro era como “alma que cai no inferno”; e os pruridos que depois
verificamos em revelar os nomes dos caloteiros é mesmo um caso de estudo na
nossa sociedade.
Com o título “E não lhes vai acontecer nada?”, diz Pedro Ivo
de Carvalho, Director-adjunto do JN: “Podemos optar pela resposta cautelosa:
muito dificilmente; ou podemos meter uma mão no fogo por um desfecho mais
condizente com a letargia lusitana quando
chega a hora de todos pagarmos os banquetes de uns quantos: não vai acontecer
nada aos gestores, supervisores e decisores políticos que, ao longo de 15 anos
permitiram que a CGD se transformasse na Caixa Geral de Empréstimos para Amigos”.
E acrescenta que se terem escondido os números pornográficos
foi para nos poupar a vergonha, obrigado mas dispensávamos tanto zelo com o
segredo; em quase meia centena de créditos de risco perderam o rasto a quase
metade...
Amândio G. Martins
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