Até
hoje, o nome Cristina Madeira, nada me dizia. A mim e, com certeza,
à grande maioria dos portugueses. Estranhamente, lamentavelmente,
porque se trata de uma grande fadista. Uma grande intérprete. Coisas deste também estranho
país! Hoje, por acaso, tive oportunidade de a ver, ouvir e
entusiasticamente aplaudir. Eu, e quem lotava por completo o
auditório da FNAC-Chiado.
Fiquei
espantado quando a começo a ouvir e disse para um amigo que lá
encontrei “É pá! Mas quem é esta mulher? Sabes?” Nada! O meu
amigo também não sabia. Assim que terminou o ensaio, fui ter com
ela, manifestei-lhe o meu agrado e surpresa, e fui-lhe sincero,
dizendo que nem o seu nome sabia. No final, depois do aplauso geral
de pé, falei mais um pouco com ela e disse-lhe que o problema não
era eu não a conhecer como artista, o problema, é o porquê, de eu
,e tanta gente, não a conhecer-mos. Apontou-me para os ombros e disse
que não os tinha. Galões, suponho.
Aqui
fica a minha sugestão: quem tiver oportunidade que a veja e ouça e
vai ver se ela tem autoridade ou não, para puxar por eles. E a quem
manda nas estações de rádio e televisão, ficam as perguntas:
também não a conhecem? Porquê?
Francisco
Ramalho
Corroios,
19 de Janeiro de 2019
PS- Evidentemente que Cristina Madeira não cantou à capela! Foi acompanhada por 3 excelentes músicos: guitarra portuguesa; Pedro Ricardo Marques, viola clássica, Lelo Nogueira (Acompanhante da grande Amália durante 12 anos) e no baixo, António Queiroz.
Aqui fica a reparação e o merecimento devidos.
PS- Evidentemente que Cristina Madeira não cantou à capela! Foi acompanhada por 3 excelentes músicos: guitarra portuguesa; Pedro Ricardo Marques, viola clássica, Lelo Nogueira (Acompanhante da grande Amália durante 12 anos) e no baixo, António Queiroz.
Aqui fica a reparação e o merecimento devidos.
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