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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Um país, duas justiças
6 comentários:
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Ó Vítor, lembras-te do que te disse? *o Vara nunca irá preso*. Porque é "inocente". Ainda faltam três dias, eu sei. A ver vamos...
ResponderEliminarFizemos uma aposta. Ganhei. Nunca irá prá choça. No limite irá para um mini-apartamento de condomínio fechado. Fechado mesmo, até para os moradores. Vais ter que pagar um copo na Clínica,
Li com muita atenção o seu texto, Vítor. E tendo a concordar consigo em que haverá uma justiça para ricos e outra para pobres. Só que os exmplos que traz á colação, penso que não serão os mais adequados. Primeiro, o que disse o Bastonário dos Advogados foi que "as custas e as taxas não são adequadas ao país real" (sic) e será isso que faz a s tais "duas justiças". Depois o exemplo do A. Vara até é a favor duma "única" justiça pois o homem depois de usar os termos da lei irá apresentar-se na prisão ( nada me diz que não o fará) e será o primeiro preso por tráfico de influência. E o que diz sobre ele não ter sido obrigado a passar o Natal na prisão, cheira a "justicialismo" e não a justiça. Lateral a isto, registo o seu elogio ao sistema judicial norte-americano.
ResponderEliminarDiz que haverá uma justiça para ricos e outra para pobres.Haverá... Não há. É fantástico... O Bastonário disse ao I que há uma justiça para ricos e outra para pobres - textualmente. Não disse haverá. Coitadinho do Vara que teve uma vara não célere, bombardeada com n recursos, aliás situações só ao alcance dos ricos! É significativo ter sido constituído arguido há quase dez anos... e só ser condenado em 2014. Estamos em 2019... Em 64 anos de vida, nunca tomei conhecimento de um condenado à cadeia, ter tido a benevolência de passar uma quadra de Natal em casa, na vez de ir passá-lo à prisão. O cidadão comum teria tido essa benesse? Não creio... 'Cola-me' o rótulo de «justicialista». Clamo por uma SÒ justiça! O seu comentário, também é um acto solidário com o traficante?
ResponderEliminarTem razão quando diz que o Bastonário disse " há uma justiça para ricos e outra para pobres". Tenho eu razão quando digo que o mesmo Bastonário acrescentou que " taxas e custas não são adequadas ao país real". E fica-me a pergunta: sabendo que o Bastonário fala das "diferentes justiças" nas "taxas e custas", é também aí e somente aí que o Vítor diferencia as "justiças? Parece-me que não, mas antes no exercício do poder justicial, será?
ResponderEliminarQuanto á pergunta final que me faz ( e digo "me" porque não acredito que, vinda de si, seja antes uma insinuação), respondo: no que ao Natal concerne, sou solidário com o Vara, como seria com qualquer outra pessoa que não tivesse cometido crimes de sangue ou similares, pobre, rico ou "remediado".
Quando escrevo que há duas justiças, uma para pobres e outra para ricos é claro como a água: É nas taxas, nos custos e custas, nos advogados pagos a peso de ouro (que de recurso em recurso, até à prescrição final!), para os ricos poderosos, advogados oficiosos (quando os há) para os pobres,... e nas celas. Veja-se o traficante Vara a
ResponderEliminarusufruir dum quarto (com TV? Alcatifa? Internet? Hi-Fi?, Telefone?...) e os pobres armazenados como 'paletes'. Enfim, as diferenças são tantas, que não entendo a sua dúvida. Ou não enxerga tanta diferença? Não insinuei nada. Perguntei. Diz a sabedoria popular: Perguntar não ofende. Ainda sobre a quadra do Natal, digo: Tanta condescendência e tanta tolerância para com um criminoso - é obra! Quem inimigos poupa às mãos lhe morre! Ponto final.
Quanto às duas justiças, já me esclareceu sobre os pontos práticos em que a sua asserção se baseia.E foi bom saber que, tal como eu pensava, era uma pergunta que me fazia. Quanto à minha condescendência natalícia era não foi para com um criminoso mas com um homem( que não matou ninguém), como seria ( e será), como já lhe respondi, para qualquer ser humano nas mesmas circunstâncias. Ele não é meu inimigo, é uma pessoa que está presa por tráfico de influência e vai cumprir uma pena por ESSE crime, aplicada pela Justiça. Termino "agradecendo-lhe" a sua premonição da minha morte às mãos do criminoso Vara que é tão violento e perigoso que até nem merece passar o Natal com a família. Realmente é obra (sic) esta minha posição tão pouco justicialista!
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