Estiveram
representados oficialmente na tomada de posse de Nicolás Maduro, 38
países e 16 organizações internacionais. Entre as quais, a ONU e
diversas das suas agências, a União Africana e a Liga Árabe.
Quem
é que sabia isto?
Há
uma coisa que se chama contraditório. Sem o qual, a informação é
coxa. Para não dizer tendenciosa ou mentirosa.
Esteve
lá também um deputado português do Parlamento Europeu.
Tal
como as representações presentes que praticamente têm sido
sonegadas, já algum dos principais media o ouviu? E a principal
organização portuguesa vocacionada para estes assuntos o Conselho
Portugês Para a Paz e Cooperação? Ou o PCP que tem a posição
sobre esta matéria que se sabe? Ouvem-nos? Não! Mas enchem a boca com "a falta de credibilidade" e focam até à exaustão as dificuldades
por que passa aquele país, mas sem fazerem uma única referência
aos embargos, às sabotagens a todos os boicotes internos e sobretudo
externos com destaque para o poderoso vizinho do norte e seus aliados
e vassalos.
Com
tudo isto, não estamos aqui a afirmar que Hugo Chavéz e sobretudo
agora Maduro, tenham tomado todas as medidas corretas e justas. Nada
disso! Mas são os que têm um historial imenso de ingerências,
guerras, apoio a ditaduras e golpes sanguinários como o que
assassinou o legítimo presidente do Chile e milhares de patriotas,
que as vão tomar? Ou seja, que é isso que pretendem?
Ou
todo este frenesim não será porque se trata do país com as maiores
reservas de petróleo do mundo?
Façam
o contraditório! Informem as pessoas! Não sejam hipócritas!
Francisco
Ramalho
Corroios,
28 de Janeiro de 2018
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