A TVI entrevistou um assassino racista, já que matou um negro. Na condição de líder dum movimento pró nazi, perguntaram-lhe: «Portugal precisa dum Salazar?». A questão é provocatória. Teve honra televisiva de manhã e à tarde(!). Aquela é uma máquina de branquear o fascismo. Quem dá vez e voz aos inimigos da democracia, às suas mãos morre! Este atentado bcontra a democracia, sendo inconstitucional, também é um caso de polícia. Dar tempo de antena a quem defende Salazar é inqualificável! Este ditador fascista foi o responsável por 13 anos de Guerra Colonial, que fez milhares de estropiados físicos e mentais e matou 10 000 compatriotas (números oficiais, não reais…), condenando à miséria e à fome o Povo. Um criminoso!
O nazi entrevistado quer fundar um partido (violento) de extrema direita e a popularucha TVI patrocinou a retrógrada ideia da «melhor maneira». Com que interesses? Foi tão repugnante a aparição televisiva, como tem sido alguns comentadores do óbvio apoiarem, argumentando que está em causa a «liberdade de expressão». Gritamos bem alto: Não há liberdade para quem quer matar a liberdade!
Isto anda tudo ligado e os sinais perigosíssimos que avalizam soluções autocráticas estão aí… Outro exemplo: O presidente da República acentua a necessidade de combater populismos e
extremismos, mas foi à tomada de posse dum neofascista, o presidente do Brasil, encontrando-se com populistas e extremistas, como Órban e o primeiro ministro israelita. Além da sujeição, acabou por ser conivente, ficando mal na fotografia. Marcelo diz: Façam o que digo, não façam o que faço… Tudo isto, também é ridículo de mais. E o ridículo mata!
Vítor Colaço Santos
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