- Uma das formas de apoiarmos o crime e quem o comete, é juntarmos-nos a ele, branqueando-o, distorcendo-o, ou recorrendo a nomes com casos idênticos, como que a dizer-nos que é uma prática corrente a prevaricação que leva a tribunal e a julgamento o faltoso no caso em questão. Assim fazem alguns jornais, que para esvaziarem de importância e guardarem as costas do incriminado, colocam em pé de página, outros envolvidos em coisa semelhante, para que os leitores e curiosos mal informados, possam juntar ao coro, as suas vozes, propalando aos ventos - "estão a ver, não é só ele que entra a prestar contas ao fisco e à justiça". Dizem os especialistas em saúde que rir faz bem, e por isso é que entramos a sorrir e a rir num tribunal, mesmo que saibamos que a conta vai-nos sair cara, e com nervoso miudinho disfarçado. Mas é uma forma de transmitir ao povo que espreita, que somos os maiores da cantadeira, e podemos gozar à fartazana até com a Autoridade. A aumentar a este privilégio gabam-se - "tenho medalhas e condecorações que defendem o peito, que exibo com garbo por feitos que nem um general". Os média, entram na equipa, e em pé de página recuperam nomes de famosos do ofício e do calvário dourado, para banalizarem de importância o feito acontecido e transformarem tais casos em actos normais, e assim se tornam cúmplices de crime, julgando-se seguros, mas só até "ruírem como altos muros". Que é serem votados ao abandono, ridículo, desaparecimento das bancas, como já vai acontecendo!
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Em defesa da fuga em frente
- Uma das formas de apoiarmos o crime e quem o comete, é juntarmos-nos a ele, branqueando-o, distorcendo-o, ou recorrendo a nomes com casos idênticos, como que a dizer-nos que é uma prática corrente a prevaricação que leva a tribunal e a julgamento o faltoso no caso em questão. Assim fazem alguns jornais, que para esvaziarem de importância e guardarem as costas do incriminado, colocam em pé de página, outros envolvidos em coisa semelhante, para que os leitores e curiosos mal informados, possam juntar ao coro, as suas vozes, propalando aos ventos - "estão a ver, não é só ele que entra a prestar contas ao fisco e à justiça". Dizem os especialistas em saúde que rir faz bem, e por isso é que entramos a sorrir e a rir num tribunal, mesmo que saibamos que a conta vai-nos sair cara, e com nervoso miudinho disfarçado. Mas é uma forma de transmitir ao povo que espreita, que somos os maiores da cantadeira, e podemos gozar à fartazana até com a Autoridade. A aumentar a este privilégio gabam-se - "tenho medalhas e condecorações que defendem o peito, que exibo com garbo por feitos que nem um general". Os média, entram na equipa, e em pé de página recuperam nomes de famosos do ofício e do calvário dourado, para banalizarem de importância o feito acontecido e transformarem tais casos em actos normais, e assim se tornam cúmplices de crime, julgando-se seguros, mas só até "ruírem como altos muros". Que é serem votados ao abandono, ridículo, desaparecimento das bancas, como já vai acontecendo!
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