quinta-feira, 7 de março de 2019

C r i s t i n a


Cristina Tavares, mulher, trabalhadora, na indústria de cortiça, em Santa Maria da Feira, vítima da violência repressiva capitalista dum patrão, que não tolerando uma decisão judicial que considerou ilícito o despedimento de Cristina, respondeu à ilegalidade cometida e reconhecida judicialmente, com perseguição e tortura laborais vergonhosas, culminando com o repetir da violenta acção de a despedir e atirar novamente para o desemprego.

Cristina, mulher, trabalhadora, com a coragem e força de quem resiste e luta pelos seus direitos, é um exemplo, em 8 de Março de 2019, Dia Internacional da Mulher, da luta por justiça social, contra a exploração capitalista e a sua política de direita, onde se interliga a luta contra a discriminação, pela dignidade e emancipação da mulher.

A natureza da sociedade capitalista é permissiva e facilita a violência e desigualdade contra as mulheres, criando ambiente intimidatório para forçar ao seu silêncio; constatando crimes, mas pouco ou nada fazendo para os evitar, nomeadamente não adoptando políticas de prevenção e combate à violência, que assegurem os direitos das mulheres como condição necessária para que vivam, trabalhem e participem na sociedade em igualdade.

Em 8 de Março de 2019, no Dia Internacional da Mulher, expressar solidariedade à trabalhadora Cristina Tavares na sua luta contra o violento assédio patronal e a todas trabalhadoras e trabalhadores que são vítimas de idêntica repressão nos locais de trabalho.


1 comentário:

  1. Tem razão. A Cristina Tavares foi alvo dum patrão burgesso e não repeitador da lei.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.