A razão que aqui me traz é uma sentença dada em Itália por um colectivo de juízas dum tribunal superior, que anulou uma outra da primeira instância. Esta última tinha dado como culpados de violação duma mulher, dois homens. A primeira, segundo o que li, terá aceite a tese dos energúmenos de que não o terão feito porque a vítima "era feia e masculina". E o epíteto que lhes colo é sempre válido quer o tenham feito quer não, embora com gravidade diversa. Porque digo isto? Porque não consegui entender se o colectivo feminino reviu a primeira sentença porque entendeu que não havia provas suficientes da violação, provas essas que foram dadas como existentes na primeira instância, ou se aceitou como válido e pertinente para absolvição aquela seca frase que os homens aduziram para "provarem" a sua inocência. Se foi a primeira, tudo normal ao exercer tecnicamente bem a sua decisão jurídica. Se foi a segunda, bom... só prova que há "Netos de Moura" no "gineceu" e há gente a exercer em lugares errados, ó lá se há! Tragicamente, embora supostamente com "bom senso"....
Fernando Cardoso Rodrigues
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