Regionalizar? Sim. Para roubar!
- Para se escrever qualquer coisa sobre regionalização, é suficiente dominar algumas palavras, e enfiá-las num alegado têxto, venha ele rabiscado por uma qualquer "felisbela da universidade de lanhelas, ou de uma gabriela de cravo e canela" na lapela. E as palavras a aplicar como decoração, e a fazer de conta que dizem algum sentido, são - centralização, assimetrias, desequilíbrios, reforma administrativa, atraso regional, polos, marasmo, capital, etc. ou como no poema de Vinícius, lalalarálá. Há de facto nesta aposta, alguns "poetas e intelectuais", que querem dividir o que é já pequeno, menor que qualquer Estado americano, ou região de Espanha, e fácil de governar, para reinar e ainda mais roubar. Se a corrupção está bem enraizada nas autarquias, desde o coveiro ao presidente, e nas instituições e Organismos geridos pelos nomeados da seita municipal e autárquica, reflictam só no que seria passar-lhes mais poderes para a ponta da caneta e para os colectivos de decisão, das vereações e variações familiares, que por lá assentaram bivaque de luxo, com boa cobertura e à prova de tudo. Quando alguém ou suposto especialista em balelas regionais, e falar em, país, deve pensar de que país, fala e que tamanho ele tem, para perceber se aquele que está sem estraçalhar, é ou não, governável com gente séria, íntegra, apostada em servi-lo, e que combata a corrupção, ou se é preferível entregá-lo aos mesmos que dele se servem com faca e garfo com chauffeur privé à porta, a entregar-lhe o saco, e o envelope do empreiteiro ou de "benemérito idêntico" contratados sob concurso suspeito. O que nós precisamos é de governantes nas Direcções diversas e até das de Turismo, que digam não, à corrupção. De resto deixem o país em paz e inaugurem Obra com o Orçamento que lhes cabe, que bem gerido e melhor aplicado, até sobra para jantaradas à mesa fina, aonde cabe toda a família e os idosos para enfeitar ou mandados a passear para verem santos e amêndoas em flor. Eu dispenso bem ricos ilícitos à minha porta!
Palavras mais que bem ditas. Todos aqueles que ainda não têm tacho, querem um bem mais perto de si, num fartar vilanagem até ao fim dos tempos corruptos em que vivemos.
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