Arredando daqui considerações de ordem religiosa ou mesmo da filosofia Nieztschiana, não posso deixar de pensar que há muito quem, em nome de interesses menos confessáveis, ofenda e contrarie os princípios humanos que fizeram do Mundo o que é hoje. Com muita asneira à mistura, mas também com muitos avanços civilizacionais.
Já houve o “viva la muerte”, lema falangista de Franco, já “tivemos” Hitler e Stalin, e não faltam exemplos de poderosos que, com escândalo de todos os outros, exaltam ideias agressivas e demolidoras para o próprio Homem como se fossem valores vitais. Hoje, temos Trump e Bolsonaro, não falando de outros “deuses” menores que, na História, apenas serão lembrados pelo lado mau das coisas. Com a maior desfaçatez, estes homens invertem a lógica das coisas e conseguem arranjar argumentos para defender, a contrario, o naturalmente indefensável.
Desta feita, ficamos boquiabertos com o topete de Bolsonaro em autorizar o Ministério da Defesa a comemorar a implantação da ditadura militar no Brasil, em 1964. Tal como Trump, proclama que a proliferação de armas pela população terá como efeito a diminuição de crimes. Enaltece Carlos Ustra, o torturador-mor, e chama-lhe “herói”. Orwell não diria melhor, só que em novilíngua. Falta apenas dizer que Cristo foi um criminoso.
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