sexta-feira, 12 de abril de 2019

... Coisas...


O dia a dia é preenchido e até empecilhado muitas vezes de pequenas coisas que com mais um pouco de atenção de quem governa podiam, deviam não atrapalhar mas facilitar a fluência das horas que se vão passando.
No 1 de Abril não houve mentiras. O preço dos passes mudou mesmo, foi alargado o âmbito do território onde têm validade. Estes primeiros dias deste mês têm mesmo sido de reboliço. Há famílias a organizarem já viagens para se encontrarem nas férias da Páscoa. Está tudo bem? Claro que ainda falta muita coisa para que este conceito de mobilidade facilitada a preços acessíveis abranja o nosso País. Muitos Municípios estão já a trabalhar em força para encontrarem soluções próprias das suas terras.
Um assunto em destaque aqui no nosso Município de Oeiras é a habitação: dizem os autarcas que há falta de casas para venda e principalmente para arrendar dificultando a fixação de tantos que querem vir habitar Oeiras terra de grande oferta de empregos e com perspectivas de alargamento dos vários Parques empresariais e  arranque de novas empresas. Devidamente “fundamentadas” estas informações estão a suportar as últimas razões que levam a oficializar o Almarjão, a empena dos Cisnes e mais não sei quantas disponibilidades territoriais para arrancarem já, alguma propaganda até suportada em preços finais acessíveis que terão de ser respeitados.
Entretanto, a politica de habitação jovem com grandes cartazes em imóveis adquiridos pela Câmara (alguns há bons anos) muito devagar lá vai aparecendo as noticias de entrega de algumas chaves quando se devia rapidamente reabilitar estes imóveis e em substituição dos cartazes termos as cortinas dos jovens que lá deviam já morar. Dizem os responsáveis quando inquiridos desta demora que não se pode fazer tudo de uma vez. Pois não. Mas a propaganda é diária e arrasta-se, como disse atrás, há muitos anos.
Aproveito também para lembrar imoveis doados ao Município ou à Santa Casa que levam anos a ser utilizados e alguns ao fim de vinte anos continuam sem utilização. Estará correcta esta postura do Município? Não haverá técnicos que estudem o assunto e ultrapassem constrangimentos para que sejam rapidamente utilizados? E os imóveis a caírem porque não se conseguem identificar os proprietários e aqueles que novos onde os donos não se entendem? Não haverá maneira de o Município harmonizar este assunto e trazer os imóveis para o mercado?
E o Cartão do Cidadão? É uma dificuldade a sua renovação. O cidadão percorre os vários locais mesmo fora da área onde reside e não encontra senhas que ficam esgotadas às primeiras horas da abertura e quando se encontra alguma das últimas senhas é vulgar esperar cinco horas até ser atendido. Dizem que o problema se deve à falta de  mais de mil funcionários para que estes serviços funcionem correctamente (?).

Maria Clotilde Moreira

Jornal Costa do Sol - 10.04.2019

1 comentário:

  1. Essa do CC é forte! Tenho que me pôr a pau. Mas lá tenho que ir para a bicha. Faltam mil funcionários? É o nosso amigo Centeno a poupar por causa do déficit.

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