segunda-feira, 15 de abril de 2019

Reticências . . .


4 comentários:

  1. Esse paradoxo de apoiar um governo do PS e o combater em tudo o que é lado é, no mínimo, curioso...
    E essa "vontadinha" de fazer implodir a Europa também... mas fala quem sabe sobre implosões...

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  2. Comenta, como defensor oficioso do PS... O actual governo foi uma solução para travar a cavalgada da direita para destruir ainda mais o que se conquistou com o 25 de Abril e que permitiu recuperar também alguns direitos que tinham sido roubados... O que combato é a política de direita, e mesmo na actual legislatura são muitas as convergências do PS com PSD e CDS, é só verificar votações na Assembleia da República... e se formos mais atrás, a legislaturas e governos anteriores, a situação ainda é mais grave. A União Europeia não é a Europa, é uma parte da mesma. Não há «vontadinha» de fazer implodir seja o que for... De resto já não é a primeira vez que os mandantes da União Europeia tentam alterar e adulterar as decisões de povos claramente expressas...

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    1. Caro Ernesto Silva, permita-me uma tréplica. Obviamente que me identifico muito mais com o PS que
      é o único partido português que ainda tem muito de social denocrata, ideologia que aprovo. Já agora, o que escreveu é defensor de quem? Julgo saber, mas como estamos a discutir abertamente... Depois, constato com agrado que também o PCP confiou no PS ao julgá-lo o único capaz de travar os PSD e CDS. Porque os junta então à "direita" com estes dois? Quanto à UE, não sendo a que defendo, é ainda um bloco democrático que não vejo como pode ser acusada de alterar as decisóes dos povos. Então náo é a Grã.Bretanha que não sabe o que quer? A porta está aberta ( embora não desejada), cumprindo os contratos que assinaram e agora deseja que não se cumpram, arranjando outros,, "leoninos" que só a eles convêm. E, curioso, não assinaram todos os outros 27, as regras em negociação? Paises tão diversos como são a Alemanha, a França e a Hungria? Que mão poderosa os obrigou? A vontade de cada um, direi eu, embora por razões diversas. Se ficam é porque querem. Ao contrário do que se passou com a antiga União Soviética em que até eram outros os países que a primeira invadiu para calar mudanças. Hungria, Checoslováquia e Polónia, que me lembre. A implosão foi da invasora.

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  3. Sou defensor duma política de esquerda. Não juntei o PS à direita, mas à política de direita e respectivas medidas, que contrariam até o ideário social-democrata. Sobre a UE, sem ser exaustivo, lembro os referendos sobre a alegada constituição europeia em 2005, rejeitada por franceses e holandeses, a que depois os mandantes da UE deram a volta com o Tratado de Lisboa. Em 1992 na Dinamarca e 2001 na Irlanda, o resultado de referendos também não agradaram e foram criadas as condições para os repetir e inverter o resultado. Mesmo a solução governativa que vigora em Portugal desde 2015, não agradou e no início foram desenvolvidas pressões para a impedir. Os britânicos tomaram uma decisão e todos a deviam respeitar, a começar pelos seus próprios responsáveis políticos, e não a criar condições juntamente com os mandantes da UE para inverter o resultado. Depois do desaparecimento da União Soviética e do campo socialista na Europa, o Mundo ficou pior, com constantes ameaças à paz e ataques permanentes aos direitos sociais conquistados no século passado. A continuação da evolução tecnológica tem sido acompanhada pela degradação da situação das condições de vida. O capitalismo só pensa nas mais valias e no lucro, e tudo fará para os manter a qualquer preço sem se importar com o que acontece às pessoas.

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