Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
segunda-feira, 8 de abril de 2019
"Encontro de leitores"
O último parágrafo do "post" do José Rodrigues é que me merece algumas considerações. Nem negativas nem laudatórias, somente críticas, E logo à cabeça o "há o que há" que eu substituiria por " é o que é". Preciosismo? Talvez. Mas que imprime logo o que vai na cabeça do escriba ao escrevê-lo. Depois, aquilo que me parece ser uma confusão entre "leitores-escritores" e " bloguistas". Muitos deles poderão ser os mesmos, e o próprio blogue nasceu sob a mesma "batuta", mas o simples facto de o "Cartas" não ter contraditório enquanto o blogue tem caixa de comentários, tudo condicionou. O simples facto de alguns tomarem por amizade ( que pode existir, em certos casos) naquilo que sempre me pareceu exagerado, somente pelo facto de nos encontrarmos para discutir e conviver, tendo como escopo o exercício do primeiro verbo, é disso exemplo. Acrescento que a própria "mentora" é exemplo vivo da distinção entre "Cartas ao..." e "A Voz da Girafa", ao deixando a segunda ( com anúncio prévio), se mantem a escrever aos jornais e.... a marcar preseça no " enontro de leitores". Repito, daí talvez a minha preferência pelo "é o que é". Porque o " haver o que há" no blogue tivesse condicionado o que era ( e, segundo o José, continua a ser) o encontro de pensamentos distintos que se econtravam para discutir ( obviamente também conviver) nos econtros. Muita "água passou debaixo da ponte" e da " escrita a sós" ( embora (somente) lida por muitos) passou-se à escrita que podia (e devia) ser livremente comentada e à prática da primeira não correspondeu estaleca para segunda, para alguns. E veio, desses, o insulto soez que, inúmeras vezes não era mais qua a falta da tal estaleca para discutir abertamente coisas e posturas que "doíam" mas que só a eles resonsabilizavam pois da "boca" lhes tinham saído. Impreparadas, complexadas ou simplesmente malcriadas. E, a esses, não aperto a mão. O meu respeito vai para sempre para quem aceita a discussão sem a abandalhar, venham os pensamentos, simples ou mais complexos, com probidade e lhaneza e, sempre sérios e convictos. Resta-me cumprimentar o José que, com a sua palavra, atitude consensual e pensamento estruturado e correcto sempre respeitarei e por quem tenho amizade.
Fernando Cardoso Rodrigues
1 comentário:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
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Caro Fernando,
ResponderEliminarDeixe-me começar pelo fim, agradecendo não só a sua intervenção mas, sobretudo, as palavras que me dirige. De realçar que, no que toca à amizade, não será preciso dizer-lhe que a retribuo completamente.
Aceito as considerações que faz e que o conduzem à convicção de que prefere o “é o que é”. Depois de pensar no assunto, não me custa rigorosamente nada aceitar que o texto podia ter ganho alguma coisa com isso. No entanto, na altura em que o escrevi, a “coisa” passou-me ao lado e, acredite, não quis dar nenhum significado especial à expressão. Já agora, e isto não muda nada, mas só por preciosismo (desta vez meu), deixe-me dizer que o que eu escrevi não foi “há o que há”, mas sim “é o que há”.
Quanto à confusão entre “leitores-escritores” e “bloguistas”, fez bem em se lhe referir. Se da minha redacção pode resultar algum equívoco, isso só se pode justificar com alguma infelicidade de escrita momentânea. Sei e partilho completamente consigo as observações que faz sobre a duplicidade de conceitos, e tenho pena de que o desejo do contraditório, como forma de elevação humana, não seja universal. Contudo, mais uma vez, estou de acordo com a tal “história” da estaleca. E tudo passa, efectivamente, por aí.
Já no que toca às excrescências - designadamente os insultos - que essa falta de estaleca pode originar em alguns, que quer que lhe diga? Desculpe a brincadeira, mas… “é o que há”.
Obrigado pelas suas observações.