PÚBLICO 17.04.2019
Notre-Dame II
Notre-Dame é trágico tal como tantos monumentos bombardeados na Síria.
Uma tragédia sem um mínimo de dúvidas, o incêndio que destruiu a catedral de Notre-Dame em Paris, um monumento com centenas de anos de história.
Perdeu-se arte, perdeu-se cultura, aqui na “nossa Europa”, no nosso espaço, que deveria ser muito mais unido do que de “facto” é!
Conviria aproveitar para não deixar passar esquecido algo que se perdeu — para sempre — de cultura, história, arte pela mão(des)humana, de metralhadoras na mão.
Na Síria destruíram monumentos mais antigos, irrecuperáveis.
Não se está a menorizar Notre-Dame, bem pelo contrário, mas o relevo mais que merecido dado à catedral agora incendiada não foi minimamente dado ao que há anos foi destruído propositadamente pela mão humana, criminosa.
Irremediavelmente.
Talvez a unidade na tragédia da Notre-Dame seja um momento perfeito para a Europa, em vésperas de eleições europeias, ficar mais unida.
Augusto K. de Magalhães, Porto
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