segunda-feira, 15 de abril de 2019

Palavra de Honra



 O presidente da República, Marcelo de Sousa, não foi militar e daí não fazer ideia nenhuma do que é ter coluna vertical e dever de lealdade dentro dos quartéis. No entanto, a partir de Belém, faz tudo para passar a imagem de homem impoluto e de uma só versão e uma só verdade. A sua. O caso de Tancos, que aponta o desvio das armas a alvos confusos, obrigou a que Oficiais Superiores da tropa apeada, intervenientes naquele imbróglio, fossem ouvidos por uma Comissão de inquérito do Parlamento, e naquela parada desfilaram explicações do ocorrido e da séria conversa acontecida entre o ex director da PJM e o actual Presidente, que agora este nega ter havido, mas que o ex chefe de gabinete confirma, com alguma delicadeza e pudor, para não provocar maiores feridas, nesta guerra das armas desacertadas, e entre governantes. Marcelo, que se julga o da "boa memória de elefante", e disso se gaba, cada vez mais se destapa, e mostra a sua origem e o seu percurso na política e de como chegou de intriga em intriga aonde chegou vindo do passado, e agora sem cumprir promessas feitas ou palavras ditas, aos generais. Não foi à tropa mas é um napoleão a conduzir a ingenuidade  dos portugueses, que o escutam como se ele fosse o grande timoneiro da nação, sem direito a contestação e a ser desmentido. Só com selfis espalhadas como minas e armadilhas pelo país domesticado, ele não prova que é senhor da verdade. Mas sabe que ainda são muitos os que o seguem na cegueira da formatura do conformismo. Os militares, mesmo os que falham ou hesitam, ao que parece, não!*

-*(DTK.15.04)
-*(DN.mdrª-15.04)
-(Imediato-26.04)

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