quinta-feira, 27 de junho de 2019

A ARTE CONSISTE EM IR ATÉ AO FIM

"A arte consiste em ir até ao fim, às extremas consequências."
(Henry Miller)
Daí que só possam ser considerados artistas aqueles que percorrem a estrada da hybris, do excesso. Aqueles que se aventuram. Não os que se conformam, os que se acomodam. Os artistas são aqueles que explodem, que rebentam, que desafiam o instituído. Não os que se vendem. Não os que servem a máquina. Devem ser imoderados, inquietos. Devem estar em brasa, em fogo. Devem ir até aos limites e para lá dos limites.

3 comentários:

  1. Até admito que seja assim, no seu pensamento e no de Henry Miller. Mas suponho que concordará em que nem todos podem ser artistas. Então os artistas são uma vanguarda? E os outros ("artistas" ou povo?), se não se vendem ( ou vendem-se todos?) são o quê? Seguidores "caninos"? Eu sei - pois já o disse - que se sente um (o) poeta e eu assumo-me como cidadão comum ( vendido? "cinocidadão"?) e, assim sendo, pode indicar-me o caminho para a luz? Ou deverei dizer...até ao fim?

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  2. Caro Fernando, não tenho de indicar-lhe o caminho para a luz. Você é que terá que procurá-lo. Obrigado pelas palavras.

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    1. Nisso estamos totalmente de acordo. Mesmo que não seja "para a luz" mas tão somente... o caminho.

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