sexta-feira, 28 de junho de 2019


Que obscenidade!...


A bebé nasceu com uma enfermidade rara, não detectada no período de gestação e, para além de lhe estar prevista vida curta, essa pouca ainda é de má qualidade; imagina-se a angústia dos pais, sabendo que pode haver cura, mas inacessível à sua bolsa - pois  o que por cá há disponível não é eficaz -  ao saber que podiam salvar a filha se fossem ricos.

Embora o medicamento que supostamente poderá salvar a matilde ainda seja pouco conhecido, sem aprovação para além dos Estados Unidos, há informação de que já terá valido a duas cianças com o mesmo problema genético; é natural, pois, que o pais se agarrem à esperança de lhe terem acesso, apesar da “imoralidade” do seu custo.

Mesmo sem certeza de que aquela droga lhes vai resolver o problema, para os pais ficará o alívio de terem feito tudo, mas é revoltante que se vejam obrigados a dispor de dois milhões de euros que não possuem!...


Amândio G. Martins

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