quarta-feira, 19 de junho de 2019

A "paciência do chinês"

A China fez "esquecer" Tiananmen aos seus habitantes, ao dar-lhes bens capitalistas,  mas vigiando-os bem no pensamento e na acção políticas. Mas agora abriu-se-lhe a "porta de trás", através de Hong Kong, expressa nas mega manifestações que protestam contra a chamada "lei das extradições", com que o lado comunista do regime tenta "meter a pata" na liberdade de opinião tomando como "leitmotiv" infracções de outro tipo. Desta vez, a "linha vermelha" traçada pelo presidente chinês foi da mesma família do que referi na primeira linha: suspendeu a dita lei... sem a retirar de vez. Mais uma vez tentando o esquecimento, por outra via, até tempo mais "oportuno". Acresce a isto a "novíssima" coligação dos antigos arqui-inimigos do eixo "sino-soviético" agora denominado por "sino-russo" - aliás bem expresso num editorial do Avante de há dias - que unidos pelo lado capitalista dos dois regimes, tenta apertar a pá da tenaz que é empunhada, do outro lado do Atlântico, por Trump que, ainda ontem, prometia, na demagogia mais exponencial, a "cura da SIDA e do cancro" nos EUA, no próximo ano. Tudo para estrangular a Europa, da qual fazemos parte. Voltando à China, nos dois casos citados, o que eles mostram é a tão bem conhecida... "paciência do chinês"! A não ser que o tandem "comunisto- capitalista", mafioso na própria definição, se torne a aberração que  é desde o princípio.

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. A máquina dirigente chinesa analisa o mundo real e concentra-se no que para eles é importante...

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    1. Não me quero "armar" em valentão ( até porque não o sou, de todo) mas se nos calarmos aos real e importante deles, será perigoso. O "dinheirinho" e a " economia" não serão tudo. Ou serão?... Pela minha parte tentarei opor-me aos dogmáticos, aos sonsos e aos inanes.

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