PÚBLICO Domingo, 23 de Junho de 2019 (AKM)
Será tempo de, com bom senso, sem campanha pré-eleitoral, sem preconceitos, com cabeça própria, pensar no que queremos do e para o “nosso” SNS.
Não podemos “ter tudo”, não temos dinheiro. E sem ovos não se fazem omeletes, infelizmente sem dinheirito pode haver muito boa vontade mas não há SNS.
De modo algum, é a privatizar tudo e mais alguma que resolvemos a saúde de nós portugueses e de quem cá vive.
Mas também não o faremos com a nacionalização de tudo que seja suposto para curar/cuidar pessoas.
Qualquer um dos extremos é o fim do SNS.
(...)
Mas talvez seja chegado o tempo de também em Lisboa não privatizar nem nacionalizar o que quer que seja, mas definitivamente “acabar”.
Fazer como se faz fora da Corte, e não só pela província, dado que temos mais cidades no país que não só a capital.
(...)
Haja vontade de resolvermos os problemas à nossa escala, à nossa dimensão, sem privilégios para uns, haja mais senso comum em nos adaptarmos ao que de facto faz o serviço que se deseja seja feito. Lisboa não terá de “ser um oásis”.
Augusto Küttner de Magalhães,
Porto
Confesso que não sei se o percebi bem, até porque o texto está cheio de (...). Suounho que se está a referir às PPP, que estão a bloquear a aprovação duma nova Lei de Bases na Saúde, é? É que se é, não há nacionalização nenhuma, mas sim um impedimento de privados gerirem cisas de Estado. Tem qua haver uma Saúde de qualidade para todos e essa tem que ser oferecida aos portugueses pelo Estado, como me parece óbvio, gerida po este. Os privados podem existir? Podem e devem, numa complementaridade suadável, mas gerem... as coisas deles e não as de todos, habitualmente em contratos "leoninos". Não entendi de todo aquilo de Lisboa e do "acabar", palavra. Volto a dizer que não sei se entendi bem algo ou até tudo.
ResponderEliminarCheio de gralhas, mas enfim...
EliminarVou aqui colocar o texto completo, gralhas é algo que também faço e muito…
ResponderEliminarMaternidades. Hospitais. Urgências. Não matemos o SNS
ResponderEliminarSerá tempo de com bom-senso , sem campanha pré-eleitoral, sem preconceitos, com cabeça própria pensar no que queremos do e para o “nosso” SNS.
Não podemos “ter tudo” , não temos dinheiro. E sem ovos não se fazem omeletes, infelizmente sem dinheirito, pode haver muito boa vontade mas não há SNS.
De modo algum, é a privatizar tudo e mais alguma que resolvemos a Saúde de nós portugueses e de quem cá, do mesmo necessita com devido direito, mas também não o faremos com a “nacionalização “ de tudo que seja suposto curar/cuidar Pessoas. Qualquer um dos extremos é o fim do SNS.
E todos excepto os muito endinheirados – e mesmo esses, e mesmo esses - queremos e precisamos do SNS.
Mas estranhamente ou nem por isso, ficou-se em tempo, aterrorizados, quando houve necessidade de por todo o país “acabar “ com Maternidades, por haver cada vez menos nascimentos. E tudo acontecendo pela “província” – sinónimo de fora de Lisboa -, mas foi na mas resultou muito bem, está provado hoje.
Mas quando se “imaginou” sequer, fazer isso, com maternidades em Lisboa, na Corte, quase caiu o Carmo e a Trindade – que são no Porto – dado que em Lisboa é tudo intocável. Faça-se tudo fora de Lisboa onde há menos dinheiro para ser gasto, mesmo que mais seja “criado”, mas nunca e nada em Lisboa.
Mas talvez esteja chegado o tempo de também em Lisboa, não privatizar nem nacionalizar, o que quer que seja, mas definitivamente “acabar”.
Fazer como se faz fora da Corte, e não só pela província, dado que temos mais cidades no País que não só a Capital. E evidentemente, não só cidades. Mas isto nem as esquerdas dão “por ela”, nem quando “passeiam o país em campanha eleitoral ou quando algum incêndio acontece em algum lugar! “
E assim fechar maternidades, no caso evidente em Lisboa, ficariam metade, para os partos que hoje lá são feitos, e não haveria necessidade de mais, mas tem que ser bem feito, bem organizado e programado. Para resultar e não para ficar tudo de forma a “continuar a dar para reclamar, por não se querer de facto estruturar à séria”! A quantidade funciona como inimiga da qualidade!
Fazer-se como se faz “fora da Corte “ - e já em todo o lado, que não só Maternidades - as Urgências de Especialidades funcionam por noite só num Hospital, e não em todos em simultâneo, e funcionam bem, e o 112 tem as escalas, logo, sabe para onde levar o doente ou a parturiente.
Hoje usa-se e abusa-se do telemóvel por tudo e para nada, portanto uma “chamadita” para o 122, quer para o INEM actuar, quer para saber qual a Urgência a funcionar é tão acessível. Em vez de protestar sempre e só! CONTINUA!!
CONTINUAÇÃO:Haja vontade de resolvermos os problemas à nossa escala, à nossa dimensão, sem privilégios para uns, haja mais senso-comum em nos adaptarmos ao que de facto, faz o serviço que e se deseja seja feito.
ResponderEliminarLisboa não terá que “ser um oásis”, não tem que ter quatro Maternidades a funcionar em pleno, não tem. Ponto!
Não se grite pelo que está a “dar no momento”, pelo que alguém colocou nas “redes sociais ” , por não poder ir ao “serviço” na porta ao lado da de sua casa, ou onde foi desde pequenino, e foi o pai e a avó e o bisavô, não é assim que se tem bom e útil serviço, são outros métodos de avaliação , ou seja, são qualidade e não quantidade.
E, não se use e abuse – e mais sem taxas moderadoras - de Urgências de Maternidade ou de qualquer outro Hospital, sem ser por Emergência.
Não se abuse dos sedições do SNS, são para as necessidades necessárias de todos nós e não mais que isso. Cada vez que cada um de nós utiliza bem o SNS, está a contribuir para que este se mantenha e se possível melhore.
Pena, não nos informarem quando custa cada “acto médico”, só para sabermos a despesa que é feita pelo Estado, e assim, para onde vão os nossos impostos. E por isso os pagamos e não podemos deixar de o fazer!
Não se façam campanhas eleitorais supostamente a agredir, seja de que modo possa ser, o actual funcionamento do SNS, isso será matá-lo.
Não podemos ter tudo, mas podemos manter e aperfeiçoar o nosso SNS se tivermos bom-senso, sem eleitoralismos, sem preconceitos, com cabeça própria a pensar, se não vamos acabar e dar tudo, aí de mão beijada, aos privados!
Ou não ou não ou não ou não ou não Ou não ou não ou não ou não ou não Ou não ou não ou não ou não ou não Ou não ou não ou não ou não ou não
Augusto Küttner de Magalhães
Junho 2019