Volto ao PÚBLICO de17/6 e escancaro-o entre as páginas 6 e 7. Quase lado a lado.os artigos de opinião de Luís Aguiar-Conraria ( "Quem tem medo das avaliações?") e Manuel Soares ("O corporativismo dos juízes"). O primeiro fala da endogamia corporativa nas instituições universitárias e de como isso condiciona a desejável avaliação isenta. Mas estende esta "acusação" a outras profissões, relevando as duas magistraturas judiciais, onde "só há muito bons e alguns bons", citando um único número estatístico. O segundo, quase que em resposta contemporânea, nega aquela asserção - quanto aos juízes - exemplificando com imensos números objectivos que parecem não deixar dúvidas. Não sou professor universitário nem juíz, mas pergunto-me: quem fala verdade? Observo a endogamia nas Universidades e o corporativismo dos juízes, mas tendo a valorizar positivamente quem confirma, com números, o que escreve e, neste cotejo citado, a vantagem vai para Manuel Soares vs a generalizção (abusiva?) de Luís Conraria.
Fernando Cardoso Rodrigues
Nota: Este texto foi enviado ao "Cartas ao Director" do PÚBLICO no próprio dia da sua escrita.
segunda-feira, 24 de junho de 2019
3 comentários:
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A grande vantagem de ler e seguir dia a dia do PÚBLICO é sempre ter artigos e opiniões que nos fazem reflectir!
ResponderEliminarÉ verdade Augusto. E para quem está tão habituado, como eu ( e você), as coisa entram-me "pelos olhos adentro". E,no caso vertente, ajudou-me a tomar conscência crítica de que as opiniões instintivas são "do coração", mas a reflexão ajuda-nos sempre a ser mais discernidos.
EliminarSem dúvida, um abraço Fernando, do Augusto
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