Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sexta-feira, 14 de junho de 2019
Maldito acordo
3 comentários:
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Confesso que, em relação ao AO, nunca me pronunciei porque me sinto bastante ignorante. Optei pela antiga grafia porque é a que sei e, talvez, por um certo comodismo. Vou lendo os artigos do Nuno Pacheco e pouco mais e agradam-me, mas não sei exactamente se é por... minha conveniência. Sei ainda que me foi ensinado qua a língua evolui por via erudita ou por via popular... nunca por "decreto". Que em parece ter sido o caso vertente. E pergunto-me sobre como vai ser agora... em que já há milhares de crianças que desconhecem a velha (?) - a minha - grafia? Aqui fica o meu "cofesso" que, provavelmente... só servirá para complicar ainda mais...
ResponderEliminarEsse argumento das crianças é o mais absurdo de todos. Há muitos jornais, revistas, escritores, colunistas, etc. que não aplicam o AO90, é óbvio que as crianças têm conhecimento da grafia anterior. Além disso, aprendem inglês e francês cheios de consoantes mudas e duplas, e seria problemático voltarem a escrever cês e pês, acentos e hífenes em português? Também é curioso que essa questão não se pôs quando se decidiu aplicar o AO90 em todo o ensino em 2011, quando as crianças já tinha aprendido segundo a norma anterior. Pura hipocrisia, diria eu.
EliminarSeja bem vindo ao blogue, João Cabral. Infelizmente para mim, neste assunto em que já me confessei...ignorante e até "aproveitador", embora seguindo a linha do que o senhor, o José Rodrigues, o Nuno Paceco, o falecido Vasco Graça Moura e tantos outros defendem. Mas por pura conveniência minha, repito. Seguirei o "rio"( e não a imposição) da evolução da língua portuguesa, embora o tempo de vida talvez já não mo vá permitir.
EliminarLateralmente a isto, porque o senhor apodou de hipócrita o "argumento" sobre as crianças e, talvez injustamente, o ápodo me pareceu também dirigido ao que escrevi, relembro-lhe que a definição de Criança engloba o período etário entre o nascimento e os 18 anos, exclusive.O que não permitirá a sua "generalização" que comporta pouco dinamismo no tempo cronológico ( passe a redundância). E isso não será despiciendo. Volte sempre!