segunda-feira, 17 de junho de 2019

Ainda Vítor Constâncio

Aqui há dias escrevi, constrangido, algo sobre Vítor Constâncio (VC). Posteriormente o homem veio dizer que não havia meio legal de evitar o "negócio" de Berardo com a CGA pois o Banco Portugal (BP) não podia proibir qualquer negócio duma administração bancária com um cliente ( no caso, é o Banco do Estado...). Aparentemente a razão assiste-lhe, visto por esse prisma, mas o problema é que o governador do BP podia e devia ( bem me queria parecer!) ter alertado e até aconselhado a CGD, de modo a tentar evitar um péssimo negócio, como se veio a confirmar. O meu constrangimento acabou de vez! VC está a mostrar à saciedade que não tem a estaleca que eu pensava que tinha! Além de não saber reconhecer um erro, refugia-se atrás da lei para julgar ter razão e este tipo de pessoas não são confiáveis e... tenho pena! Bem pode Teresa de Sousa ( PÚBLICO de 16/6) repudiar o que chama de "enxovalhamento" do economista mas Constâncio fez a "cama onde se deitou".Afinal ´... é (também) um incompetente que não merece a cadeia mas a reprovação pública. A culpa é dele e não do país, como a jornalista diz.

Fernando Cardoso Rodrigues

4 comentários:

  1. Creio que me aconteceu o mesmo. Cheguei a andar meio baralhado, sem saber para que lado havia de cair. Faria de Oliveira e Jorge Tomé não me suscitam maior credibilidade do que VC (quem é que, neste emaranhado, é totalmente merecedor da nossa credulidade?), mas parece certo que o BP podia ter intervindo. Quanto a Teresa de Sousa, penso que cedeu aos valores da Amizade que, diga-se, em nada deveriam ser para aqui chamados.

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  2. Acontece que no universo dos banqueiros, naquele tempo, não havia ninguém recomendável; lembro-me de uma entrevista na TV em que aquele gajo que foi ministro de Cavaco, um tal Dias Loureiro, a propósito do BPN, dizia que se tinha deslocado várias vezes ao Banco de Portugal para que Victor Constâncio mandasse fiscalizar o que se passava naquele banco; entrevistado posteriormente sobre o mesmo tema, Constâncio disse que, de facto, Loureiro tinha ido falar com ele, mas para protestar pela insistência do BP em querer fiscalizar mais a fundo...

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    1. Ora aí está o valor da "interpretação"... Um disse uma coisa e o outro disse outra e, mais que certo... ambos "mentiam"...Mais o Dias Loureiro...

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  3. A Cristina Ferreira do Público, continua e muito bem a insistir neste tema!

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