sexta-feira, 28 de junho de 2019

À ESPERA DA MORTE

Até logo!- dizem as pessoas. Até logo!- Não há festa. Até logo!- Não há mais nada. Até logo!- é sempre a rotina. Do Costa, do Marcelo, da máquina. Não se vive. Não se explode. Espera-se não sei o quê- nem sequer o Paraíso ou o Messias, muito menos a Revolução Socialista. Pasta-se como as vacas. Com as temperaturas altíssimas da Europa. Com as alterações climáticas. Poucos se mexem, poucos se indignam. À espera da morte vindoura.

1 comentário:

  1. Arrepia-me é quando dizem "adeus", como tantas vezes se ouve; é mesmo "até logo" que deve ser dito...

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