domingo, 23 de junho de 2019


Da tragédia à comédia...


Quando Albert Gore foi vergonhosamente espoliado da presidência do seu país, o sujeito que sucedeu a Bill Clinton quis logo dar um ar de sua graça perante os chineses e mandou que um avião militar desse por lá uma espreitadela, brincadeira que o governo chinês não apreciou por aí além e tomou a decisão que seria de esperar; é claro que o rapaz Bush, por muito que não tenha ficado satisfeito, engoliu em seco e não repetiu a cena, embora tivesse feito, depois, coisas de bem mais graves consequências.

Agora, um seu correlegionário ainda mais estúpido, coisa que poucos imaginariam ser ali possível, também achou que podia impunemente violar o espaço aéreo de outra nação, já não com uma tão dispendiosa máquina, mas com um “pingarelho” não tripulado que, estava bom de ver, iria levar “chumbo grosso”; furibundo, o badameco, numa primeira reacção, fez saber que iriam pagar caro o “atrevimento”, só que, diz ele depois, ter-lhe-ão dito que iria matar para aí umas 150 pessoas e desistiu da vingança, por “razões humanitárias”, quer fazer crer, como se alguém pudesse acreditar que um tal personagem pode ser tocado por pruridos dessa natureza, mesmo que por calculismo eleitoral...


Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Totalment de acordo com as ideias que aqui expressa.

    ResponderEliminar
  2. “Business as usual “ ... com honrosas excepções, os presidentes americanos escolhem um ou dois países para “coscuvilhar “ e assim se manterem “ entretidos” , distraindo os seus eleitores dos assuntos internos... 🤔🤔

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.