Pelos vistos houve o propósito de incluir no próximo "Censos", uma pergunta sobre a pertença a alguma etnia. Houve debate escrito, com os que estão contra a dizer que isso seria racismo e os que a defendem a aduzir que ela traria benfícios de conhecimento das situações, o qual poderia ajudar a melhorar a situação de muitos. Segundo julgo saber, só a comunidade (como comunidade), cigana se pronunciou contra. Estranho, não é?
Numa sociedade integrada, todos têm direito a nela viverem, mas há obrigações também de todos, e ninguém se poderá eximir a elas. E os ciganos podem exigir direitos se também se comportarem do mesmo modo da restante sociedade, mesmo que com a sua cultura própria, naquilo que todos nós fazemos por dever social. Querem mesmo eles ser cidadãos comuns? Porquê então aquela recusa?
Três exemplos vividos do que atrás disse. Quem senão os ciganos entram aos magotes nas enfermarias de crianças, nos hospitais, e lá se mantêm horas a fio, embora lhes seja pedido várias vezes que saiam, dado o perigo de saúde pública? Com a "curiosidade" de dizerem sempre que "sim senhor" e depois... nunca o cumprirem? Os filhos dos outros que se "amanhem"! E quem senão ciganos, numa consulta, e enquanto um filho é consultado, instigam outro filho mais velho a tentar vender relógios ao médico que assessora o médico sénior? E a recusa em vacinar os filhos? A cadeia de transmissão de doenças infecciosas não se "interrompe" ao passar por eles!Acho que ninguém. Estarão comportamentos destes também na base da recusa de dizerem da sua pertença étnica?... Perdiam o direito de serem "diferentes", não era?
Fernando Cardoso Rodrigues
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