quarta-feira, 11 de abril de 2018

NÃO À GUERRA!




O imperialismo norte-americano e alguns dos seus mais fiéis subordinados, como a França e a Inglaterra, até para se porem em bicos de pés, nunca se conformaram com a derrota na Síria. Por isso, inventam pretextos, atrás de pretextos, tão credíveis como o que usaram para invadirem o Iraque. Para tentarem à força bruta, aquilo não têm conseguido apesar de usarem e apoiarem o que de pior a humanidade já viu; os fanáticos terroristas do DAESH e da Al-Nursa. Ou seja, derrubar o atual Governo liderado por Assad e substitui-lo por uma marioneta. A ultima rábula, foi, mais uma vez, a acusação da utilização de armas químicas. Avançam de imediato com ameaças e uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, em que a Síria estaria condenada à partida. A Rússia propõem um inquérito da única organização credível para o fazer, a Organização para a proibição de Armas Químicas (OPAQ) e os “justiceiros do planeta” fazem ouvidos de mercador e preparam-se para fazer “justiça” pelas suas próprias mãos. Têm a razão da força e não a força da razão. Além disso, desta vez, está no terreno quem está, nomeadamente a Rússia, aliada da Síria, e a prepotência pode ser uma catástrofe imensa não só para a Síria, como para toda a região. Quiçá, para o mundo.
A propaganda avassaladora dos hipócritas auto-proclamados capatazes do mundo, infelizmente, convence muita gente. É natural! Mas não convence toda. E, tal como aqui mesmo no tempo do fascismo, sempre houve e há, quem diga, NÃO! Não à mentira, à hipocrisia, à prepotência.
NÃO À GUERRA!
Francisco Ramalho
Corroios, 11 de Abril de 2018


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