O
imperialismo norte-americano e alguns dos seus mais fiéis
subordinados, como a França e a Inglaterra, até para se porem em
bicos de pés, nunca se conformaram com a derrota na Síria. Por
isso, inventam pretextos, atrás de pretextos, tão credíveis como o
que usaram para invadirem o Iraque. Para tentarem à força bruta,
aquilo não têm conseguido apesar de usarem e apoiarem o que de pior
a humanidade já viu; os fanáticos terroristas do DAESH e da
Al-Nursa. Ou seja, derrubar o atual Governo liderado por Assad e
substitui-lo por uma marioneta. A ultima rábula, foi, mais uma vez,
a acusação da utilização de armas químicas. Avançam de imediato
com ameaças e uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, em
que a Síria estaria condenada à partida. A Rússia propõem um
inquérito da única organização credível para o fazer, a
Organização para a proibição de Armas Químicas (OPAQ) e os
“justiceiros do planeta” fazem ouvidos de mercador e preparam-se
para fazer “justiça” pelas suas próprias mãos. Têm a razão
da força e não a força da razão. Além disso, desta vez, está no
terreno quem está, nomeadamente a Rússia, aliada da Síria, e a
prepotência pode ser uma catástrofe imensa não só para a Síria,
como para toda a região. Quiçá, para o mundo.
A
propaganda avassaladora dos hipócritas auto-proclamados capatazes do
mundo, infelizmente, convence muita gente. É natural! Mas não
convence toda. E, tal como aqui mesmo no tempo do fascismo, sempre
houve e há, quem diga, NÃO! Não à mentira, à hipocrisia, à
prepotência.
NÃO
À GUERRA!
Francisco
Ramalho
Corroios,
11 de Abril de 2018
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