Não sei do
ceifeiro...
Já não sei por que
não vejo o ceifeiro
Que se via ali no
campo de trigo
Algo de novo se passa
comigo
E vou querer sabê-lo
por inteiro...
Sempre esteve bem
visível lá no meio
Da paisagem de
dourado antigo
E não posso crer que
tenha sumido
Aquele em quem eu via
um parceiro.
Tinha eu na minha
cópia a imagem
Que Van Gogh pintou naquela miragem
Numa clareira da ruím
doença;
Vou saber do meu
oftalmologista
Qual o problema com a
minha vista
Porque o ceifeiro é
dali pertença!
Amândio G. Martins
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