O PS comprometeu-se com o BE, o PEV e o PCP a contemplar no Orçamento do Estado um
défice de 1,1%. Agora, reduz velozmente para 0,7%. O primeiro-ministro, em socorro daquela
deriva do ministro das Finanças, diz que a qualidade dos serviços não se alterará(!). Lembra o
ex-ministro contabilista da Saúde, do desgoverno anterior, que dizia fazer mais com menos dinheiro(!). Esta gente mente e fazem-nos de lorpas. A redução do défice é péssima para as pessoas e para a economia. O SNS é um miserável exemplo, com a oncologia pediátrica a ser
destratada e as prestações sociais, que incluem pensões e subsídio de desemprego, a serem dotadas de menos 441 milhões de euros, do que foi estimado…
As sondagens dão ao PS um resultado próximo da maioria absoluta(ista), pelo que considerará descartar-se do PCP, do BE e do PEV - que foram o sustentáculo do Governo. Descartem o que quiserem, mas concretizar políticas semelhantes às malfeitorias implementadas na legislatura anterior, através de cativações e austeridade encapotada - é fazer batota! Porquê? Porque «palavra dada é palavra honrada», disse o presidente do PS e chefe do executivo.
A diferença entre o PSD e o PS é que este tem menos um D - de Dignidade!
(A dignidade para o PSD é revelada pela competência a defender os interesses da finança, dos patrões e da iniciativa privada, insaciável pela ganância dos lucros!).
Vítor Colaço Santos
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