Este mal
administrado país continua a viver muito acima das suas possibilidades, apesar
dos bem instalados dizerem que melhor é impossível. Pois, são muitíssimo mais
os gastadores, do que aqueles poucos que granjeiam o suficiente sustento para
tanta malandragem, que vive à custa do povo, sem fazer nada de positivo.
Com este introito,
não queremos enveredar pela dialética dos ‘Velhos do Restelo’, que afirmam que
só eles é que punham tudo no sítio.
Se a Cultura
não dá grão, ela impede – poderá impedir – a corrupção e o nefasto
politicamente correcto, evitando-se a venda e compra de ‘gato por lebre’.
Se tudo vai ‘de
vento em popa’, com o turismo a comer a nossa alma lusitana, por que será que quase
ninguém já sabe enfiar uma agulha e coser um botão? E que, agora, quase tudo é
importado: uma agulha, um carrinho de linhas, um botão? Que ricos e cretinos
que nós somos!
Mas sabemos
andar de cu tremido na melhor das limusines, que importamos e não nos 'importamos' de suar o suficiente para a pagar. A Banca que fique com as imparidades, que os
broncos vão injectar mais uns milhões para manter os rácios perdidos.
Produzimos tanto, que nem um simples carro de bois sabemos construir e nem cheta temos para manter as alimárias que o puxam.
Produzimos tanto, que nem um simples carro de bois sabemos construir e nem cheta temos para manter as alimárias que o puxam.
José Amaral
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