Os desempregados, pensionistas e reformados descontaram para que a Segurança Social lhes atribua o que lhes assiste por direito próprio nas prestações sociais e na aposentação.
Tantos e tantas descontaram durante décadas.
No dia da sua demissão da pasta das Finanças, Vítor Gaspar assinou um documento oficial que obriga a Segurança Social – através do seu Fundo de Reserva – a comprar dívida
pública nacional nos próximos dois anos e meio até 4,5 mil milhões de euros!... Esta reserva serviria para o pagamento das prestações sociais e das reformas em caso do sistema
colapsar. E o sistema está periclitante. Esta medida, enquanto ainda ministro, revela um total desprezo pelos desempregados (vítimas da sua política de somas de austeridades,
destruidoras de vidas), pensionistas e reformados que podem vir a ter cortadas as suas fontes de subsistência, já que o risco das aplicações são de 90%(!) na dívida pública
portuguesa. Dizem economistas que nem um mero gestor de fundos medíocre sabe que não pode executar esta operação de (elevado?) risco... mas Gaspar foi até ao limite temporal
nas suas políticas anti-sociais.
Vítor Colaço Santos
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