terça-feira, 30 de julho de 2013

Quem não deve não teme

Efectivamente é um proverbio que se adapta na perfeição ao que se está a passar em relação às férias de verão de quatro políticos, (três deles bem conhecidos da nossa “praça” e o quatro um ministro da “estranja”), que estão regaladamente a usufruir no nosso paradisíaco Algarve. Não. Não cito nomes dos políticos que têm esse privilégio, não porque tenha qualquer medo de represálias, mas porque considero e julgo que assim é melhor e despertará alguma curiosidade acrescida aos leitores. Não, não se trata de nenhum concurso de adivinhação, nem têm que ligar para um qualquer 760……… de valor acrescentado, mas assim torna-se mais engraçado, puxar pela imaginação daqueles de me lêem.
Mas, coitadinhos, penso eu, que raio eles também têm igualmente todo o direito a uns dias de descanso, depois de um ano de trabalho, aliás quero dizer, a um ano sempre a lixarem-nos com aplicação de medidas e mais medidas de austeridade que não sabemos onde vamos parar.
Medidas de austeridade, várias, o que nos tem levado, ao ponto da tanta miséria em muitos lares, e que somente são aplicadas ao “zé-tuga”. Porque para os restantes cidadãos, leia-se políticos isto é tudo à "fartazana".
Acontece, porém que, na “vilória” onde habito, nunca se vê um polícia de serviço e era bem necessária a sua presença, pelo menos para causar respeito e controlar devidamente a área. 
Em contrapartida, para guardarem e vigiarem os ditos quatro políticos, nas suas férias, foram mobilizados cerca de 100 elementos da PSP e GNR.
Pergunto eu, então eu nunca vejo polícias na minha rua, ou noutra rua qualquer, porque não os há em número suficiente, dizem eles, os responsáveis, logo para guardarem os “figurões politiqueiros”, foram mobilizados tantos agentes? Porque será?
Não têm a consciência devidamente descansada, que é necessário tanta segurança?
Sempre ouvi dizer “quem não deve, não teme.



Mário da Silva Jesus

1 comentário:

  1. Isso era dantes. Os antigos ditados populares foram perdendo o sentido, da mesma forma que já pouco se liga aos valores éticos e morais. Infelizmente, mesmo sem devermos nada, temos de temer. É a vidinha!

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