Efectivamente é um
proverbio que se adapta na perfeição ao que se está a passar em relação às
férias de verão de quatro políticos, (três deles bem conhecidos da nossa
“praça” e o quatro um ministro da “estranja”), que estão regaladamente a
usufruir no nosso paradisíaco Algarve. Não. Não cito nomes dos políticos que
têm esse privilégio, não porque tenha qualquer medo de represálias, mas porque
considero e julgo que assim é melhor e despertará alguma curiosidade acrescida
aos leitores. Não, não se trata de nenhum concurso de adivinhação, nem têm que
ligar para um qualquer 760……… de valor acrescentado, mas assim torna-se mais
engraçado, puxar pela imaginação daqueles de me lêem.
Mas, coitadinhos, penso
eu, que raio eles também têm igualmente todo o direito a uns dias de descanso,
depois de um ano de trabalho, aliás quero dizer, a um ano sempre a lixarem-nos com
aplicação de medidas e mais medidas de austeridade que não sabemos onde vamos
parar.
Medidas de austeridade,
várias, o que nos tem levado, ao ponto da tanta miséria em muitos lares, e que
somente são aplicadas ao “zé-tuga”. Porque para os restantes cidadãos, leia-se
políticos isto é tudo à "fartazana".
Acontece, porém que, na
“vilória” onde habito, nunca se vê um polícia de serviço e era bem necessária a
sua presença, pelo menos para causar respeito e controlar devidamente a área.
Em contrapartida, para guardarem e vigiarem os ditos quatro políticos, nas suas
férias, foram mobilizados cerca de 100 elementos da PSP e GNR.
Pergunto eu, então eu
nunca vejo polícias na minha rua, ou noutra rua qualquer, porque não os há em
número suficiente, dizem eles, os responsáveis, logo para guardarem os “figurões
politiqueiros”, foram mobilizados tantos agentes? Porque será?
Não têm a consciência devidamente
descansada, que é necessário tanta segurança?
Sempre ouvi dizer “quem não
deve, não teme.
Mário da Silva Jesus
Isso era dantes. Os antigos ditados populares foram perdendo o sentido, da mesma forma que já pouco se liga aos valores éticos e morais. Infelizmente, mesmo sem devermos nada, temos de temer. É a vidinha!
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