Se, haveria o risco de há 10 dias, justificado durante 11 minutos
pelo nosso PR de ir a eleições, que nada iriam eventualmente resolver, ter
vindo o nosso PR a arrastar os pés, para agora tomar esta decisão que deveria antes
ter tomado, é sempre reagir em atraso.
Antes, faz dez dias, fez um discurso com, no mínimo, 2 anos
de dilação.
Agora vir fazer o que deveria ter feito há 10 dias, é uma
vez mais reagir sempre em atraso.
Mas, é o que temos e com que havemos de ter que lidar, dado
que outras formas supostamente hostis também não são – de forma alguma - o que
nos possa trazer quaisquer soluções para o nosso futuro, que continua sempre
com poucas perspectivas de ser o melhor e o bem encaminhado.
Assim, espera-se que o Governo – agora ressuscitado – seja
capaz de governar de forma bem melhor do que fez nestes dois últimos anos –
governou mal - , e que seja muitíssimo mais eficiente, transparente, lúcido, realista
e explique tudo o que vai fazendo, o que não quis ou não soube, até aqui fazer.
Espera-se que não haja mais lutas de galos a ver quem manda
mais e quem sai e depois entra, e não saiu, mas estava para o fazer, e depois
voltou.
E que haja respeito por uma população em desespero e um País
a desfazer-se a cada dia que passa.
E, agora depois de todos estes atrasos, o nosso PR tem por
obrigação perante o País e face ao que fez - e fez que com outros fizessem -
nestas duas últimas duas semanas, não voltar a andar atrasado, e de fazer com
que os dois anos que temos pela frente funcionem bem melhor do que estes dois últimos.
E não vai ser a AR a controlar - moções! - o Governo com
maioria parlamentar, deverá o PR fazer o controlo activo, dar-nos informações
de como acha que tudo está a correr – não o fazer mais, em atraso! – e, de
quando em vez ir assistir a algum conselho de Ministros, nunca para intervir mas para se mostrar presente,
como PR que tomou as decisões que quis tomar, mesmo em atraso.
Augusto Küttner de Magalhães
Julho 2013
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