A solução agora proposta pelo PR vem com 2 anos de atraso.
Tentar, a bem do País, uma conjugação de esforços entre os 3 Partidos que
usualmente governam, é evidente, mas já deveria ter sido feita. E muito foi
alertado o PR de que não existia, e de que não actuou em necessário tempo.
Este não querer interferir - de facto - até agora, como
agora interfere, fez empolar o mal-estar vigente e pode vir a tornar-se, agora,
numa não solução.
Deixar o País, hoje, numa espécie de não governo, para
durante um ano se criar uma espécie de Governo tripartido ou pelos três
partidos apoiado, é complicado.
Primeiro como se governa durante este ano e com quem,
segundo como se faz que durante este ano se criem as condições para a tal
situação – ou não – dentro de um ano.
De facto as elites partidárias, não só destes três paridos,
mas também de todos os outros são más. Em todos, são necessárias novas, mas bem
melhores. O País está numa situação de afogamento, e tem o exemplo chapado da Grécia,
que nos está a entrar porta adentro.
Se todos os que podem ajudar a resolver o futuro o não
fizeram, vão dar cabo em definitivo do País, e quando isto acabar, não há
espaço para ninguém.
Pelo que, sendo “isto” uma solução com 2 anos de atraso, e
difícil, tem que haver cuidado dos partidos envolvidos em deixarem, só, como
até aqui, de pensar em si e nos seus cargos, e fazerem algo de facto pelo País.
Os que estão sempre do contra, não adiantam nada se só assim souberem estar.
Mas os bancos têm que ajudar emprestando melhor e em
condições, dinheiro a quem quer criar economia. A economia tem que crescer. E
vamos continuar às ordens dos de lá de fora, que se não nos emprestarem
dinheiro, isto entope.
Já hoje o PR tem que ser muito mais activo do que vem sendo,
e vai ter que estar presente dia a dia na vida política. E por certo mesmo que
não interfira vai ter que assistir a alguns Conselhos de Ministros, para tudo correr
bem.
Vai ter que negociar com os 3 partidos da governação. E vai
ter que agarrar esta solução atrasada para que funcione. Se não isto acaba. E
todos viremos muito a sofrer. Muito.
Esperemos que resulte, se não, vai ser o PR a apagar a luz do
aeroporto, quando nada mas houver a fazer ao País….
Augusto Küttner de Magalhães
Julho 2013
O PR não se atrasou dois anos, nós é que estamos atrasados há muitos anos. O PR, emaranhado neste conflito, é um atraso de vida.
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