Se à partida o PS era para negar, não começava.
Sendo totalmente a destempo, quer o discurso, quer o
conteúdo, da mais recente comunicação ao País do PR, que está agora fora de
Lisboa de onde, nesta ocasião, nunca deveria ter saído.
Sendo desastroso o que o elemento do Governo e chefe do 2º
partido do mesmo, vem fazendo.
Sendo este Governo – possivelmente ainda em funções – mau,
para além de nunca ter sabido ou querido explicar ao País nada do que fez e
desfez, nesta sua governação.
Sendo o ainda possível PM muito fraco para a função.
O País está encostado às cordas, com uma classe política,
tal como em toda a Europa – toda! – de 3ª categoria, e com uma comunicação
social que anseia a todo o segundo ,“sangue”, para noticiar.
Tudo isto é o nosso panorama actual e de facto é
suficientemente mau.
Sendo que , para além do mais – e já não é pouco - estamos de tanga ou já “quase totalmente
despidos” e a viver de dinheiro emprestado, “lá de fora”, a juros usurários e
inadmissíveis.
Porém, a alternativa é a bancarrota.
Assim, se o PS entrou nestas “ditas” negociações – demasiado
televisionadas e não só, por toda a comunicação social, e efectuadas com pouca
privacidade – com a certeza de estar a fazer um frete, e para depois dizer:
não. Nunca deveria sequer ter entrado.
Ou, assume com dificuldade - sem dúvida - este ano, sem ser governação
mas não destruindo ainda mais este “mau Governo” e consegue democraticamente substituí-lo
dentro de um ano, e melhor.
Ou dá ouvidos aos “antigos” do partido – excelentes a
ensinar, mas que já não têm poder e fazem ameaças cá para a rua para serem
ouvidas dentro do partido – agarrados a dogmas de outros tempos e de outras
pessoas, e deita-nos todos a afogar. E quem se lixa somos nós população.
Augusto Küttner
Julho de 2013
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