Quero publicamente prestar a minha justa e enorme homenagem de gratidão, a esse grande escritor, poeta e jornalista, nascido no Sabugal, pertencente ao distrito da Guarda, que se fosse vivo completaria hoje dia 18 de Novembro, 71 anos, tendo falecido na cidade Invicta, Porto, a 19 de Outubro de 2012, no Hospital de Santo António da mesma cidade, capital do norte.
Não somente como escritor, poeta, mas essencialmente como jornalista, apaixonou-me especialmente pelas mensagens bem elaboradas e cativantes como transmitia e sempre com um sentido critico e apurado, como agarrava o(s) leitor(es) com as suas vastas e interessantes opiniões literárias. E houve tempos, (já no final da sua vida), que quando não eram publicadas, na última página, especialmente reservada só para si, com as habituais crónicas diárias no seu (nosso), Jornal de Notícias, alguns de nós estranhávamos o seu silêncio. Guardo na memória de mero leitor o melhor que o jornalismo teve nos últimos anos (entre outros), como um Homem verdadeiro de “Letras”. Que na escrita fez tudo, com amor e dedicação somente ao alcance daqueles que nasceram com o dom para a escrita. Ao Senhor Manuel António Pina aqui deixo como cidadão comum e seu grande admirador, como mero e simples leitor assíduo das suas crónicas, em especial, “Por outras palavras” no Jornal de Notícias, a minha singela homenagem, a esse histórico da literatura portuguesa, com o qual aprendi…e muito. Que a sua memória nunca seja esquecida.
Este escritor licenciou-se em direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo sido jornalista do Jornal de Notícias durante três décadas. Tendo sido depois cronista na revista Notícias Magazine.
A 9 de Junho de 2005 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Foi premiado em 2011 com o Prémio Camões
É grande e vasta a sua obra literária principalmente na poesia e na literatura infanto-juvenil, embora tenha escrito também diversas peças de teatro e de obras de ficção e crónica.
(Texto-opinião (parte), publicado na edição do Diário de Notícias de 20 de Novembro de 2014)
Mário da Silva Jesus
Foi uma pena a sua partida, mas quem somos nós?
ResponderEliminarÉ verdade, felizmente que todos partimos....sem excepção, é, verdade...mas quem somos nós afinal ?. Nada de nada?. Continuo a frisar, nada de nada...
ResponderEliminarOs meus cumprimentos