Quando todas as semanas acontece “algo” que desacredita uma
“qualquer” instituição, pública ou privada que afecta os interesses de todos nós
portugueses, poder-se-á pensar que o País está a entrar num abismo? Que
democraticamente será impossível ganharmos rumo? Que “a bem não vamos lá”?
Por certo todos já nos perguntámos se o controle da banca,
pago pelos nossos impostos já não deveria ter funcionado muito melhor, no caso
dos dois primeiros bancos que “rebentaram” e então neste caso mais recente,
ainda muitíssimo melhor. E se hoje, já não deveria haver - em tatos outros
casos - “responsáveis que dessem o
exemplo da sua responsabilidade”, quer sendo exemplarmente punidos, quer
pagando com tudo o que pudessem os prejuízos que nos estão a causar, ao País,
como um todo.
E poderíamos pensar, porque não são devidamente esclarecidos
todos e quaisquer casos de suspeitas de fraudes nas autarquias, nas regiões
autónomas, e não só, se existiram, ou não, mas havendo certezas, sem dúvidas,
quanto ao passado recente?
E fica/ficou tudo aclarado, ou tal como o caso dos
submarinos emerge e imerge ao som de qualquer coisa, que nós comum dos
portugueses, não conseguimos entender, e nem nos explicam em condições.
E as comissões e mais comissões que são criadas no
Parlamento, terão algum efeito práctico? Alguém pode ser responsabilizado
através de “algo” que seja apurado, se o for, numa destas Comissões? Ou será
mais tempo de antena para tantos e tantos e tantos, e depois fecha-se o
dossier, para mais tarde outro ser aberto, e assim sucessivamente.
Nestes anos, últimos, talvez 20, já tivemos conhecimento de
alguém que tenha causado sérios danos públicos que tenha ressarcido o Estado,
do que fez? Alguém pagou? O quê? Quanto? Quando? Como?
Não será de nos perguntarmos, que mais terá que acontecer,
para de facto sentirmos que em democracia conseguimos viver, mas sem
privilégios de uns poucos perante a maioria, qual ditadura?
E tudo teria que ser transparente, tudo teria que nos ser
explicado ao detalhe, dado que estamos em total descrédito quanto a “tanta
coisa”, neste nosso País. E o País é nosso, não é dos políticos sejam eles de
esquerda, direita, ou centro. E ninguém tomou “possessão” mesmo em democracia,
do País.
E ninguém pode achar que é alternativa, ao que parece já não
ter conserto, quando se seguem caminhos que não são límpidos, compreensíveis, e
quando andam sempre os mesmos de todos os lados, tal como os submarinos a
emergir e imergir, conforme uns caem, outros se levantam, de todos os lados.
Parece que se perdeu o respeito pela população, pelo país, e
que vale tudo, e uns quantos podem fazer tudo com toda a naturalidade, que a
maioria – nós população - aguente, e aguenta. Não aguenta, não pode aguentar
até ao precipício, sem um vislumbre de ar renomado, dado que se está a achegar
ao ponto que não há em quem se possa sequer acreditar, e chegados a este ponto,
tudo pode acontecer. Logo, tudo podendo acontecer, é muitíssimo triste e ainda mais grave.
Augusto Küttner de Magalhães
Augusto,
ResponderEliminarAssino e subscrevo. Bom texto.
Abraço
Já não mais o que dizer ou acrescentar.
ResponderEliminarQuis dizer: Já não sei mais o que dizer ou acrescentar, pois a procissão parou para o anjinho fazer xixi.
EliminarMuito obrigado a ambos.
ResponderEliminarabraço
augusto
Eles (os DDT) além de nos sugarem o sangue, ainda nos querem por malucos. É preciso não ter-mos medo, e se de facto há corrupção (eu acredito que sim) então tem de existir corruptos e corruptores e sendo assim que se faça justiça, doa a quem doer,sejam eles ricos ou pobres, políticos ou apolíticos.
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