No passado dia 25/11 celebrou-se o Dia Internacional para a
Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
E, o mais tenebroso de tal violência exercida gratuitamente
sobre as nossas mães, as nossas esposas, as nossas filhas, as nossas irmãs, as
nossas namoradas, provém do sexo oposto que é mais próximo das indefesas
vítimas.
Portanto, como os ‘santos de ao pé da porta não fazem
milagres’, melhor é a mulher ter em conta que pode coabitar, não com
verdadeiros amantes ou com quem a ame de verdade, mas sim com potenciais
exterminadores.
E, no que toca ao que diariamente vai acontecendo no nosso
país, em que o povo é dito de ‘brandos costumes’ e muito temente a Deus, a
situação é deveras aterradora.
Só na última década – segundo li numa revista semanal
idónea, a NM – houve 398 mulheres mortas pelos seus desnaturados companheiros.
Não me admira nada que, qualquer dia, as mulheres comecem a
fugir dos homens como o ‘diabo a fugir da cruz’.
Se assim acontecer a Humanidade correrá o risco de acabar,
porque o homem matou o seu último reprodutor e amor – a Mulher.
José Amaral
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