Se eu soubesse que podia mudar o mundo para melhor, não o
faria, porque regressaria ao homem primitivo. Seria o herdeiro directo do
ancestral homem das cavernas, que apenas matava para comer. E que nada
desperdiçava, pois se o fizesse punha em causa a sua própria subsistência e
perigava a sua existência.
Assim, hipocritamente, quero viver o ‘meu’ tempo, no
conforto tão apregoado que as ditas ‘almofadas sociais’ e as novas tecnologias propiciam,
em conluio vicioso e até criminoso, em manobras de corrupção ou de qualquer
outra letal ‘diversão’ existencial.
Assim, morrerei ‘sastifeito’,
como qualquer frango do aviário, sem saber como tal lhe/me sucedeu.
José Amaral
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