1 - Há três décadas fui concorrente do concurso
televisivo/RTP2 – 8 ou 80 – do qual me saí muito bem.
Não era um concurso de sorte, mas de algum saber. E nele
participei sete sessões e fiz muito boa figura, porque estudei muito aquilo que
tinha de saber.
E, depois dele, em outros concursos televisivos estive,
verificando que, nós portugueses, somos um povo do ‘8 ou do 80’. Fazemos coisas muito bem
feitas ou quase inigualáveis, quando, às tantas, fazemos apenas borradas.
Eu explico, tendo em conta o que hoje li de negativo de um
português, praticante de futebol:
Assim, temos o melhor jogador de futebol do planeta –
Cristiano Ronaldo –, mas também temos, a partir de agora, o mais indisciplinado
jogador do mundo – Ricardo Ferreira –, que foi suspenso por 50 anos, após mais
um comportamento impróprio num jogo de futebol na Suíça, aonde joga.
Só quando tiver 78 anos, no ano da graça 2064, é que poderá
voltar a fazer das suas ‘graças’.
2 - Já se deram conta
de ouvir/ler o já estafado chavão de que ‘o Natal é quando o homem quiser’. Mas
será mesmo assim?
Frases iguais a esta são ocas de qualquer sentido
humanitário. Sai da boca e pronto – a boa acção está feita.
E, assim mais uma vez, pensando para comigo, penso que tudo
tem o seu tempo para ser feito ou acontecido, tal como na Natureza com as suas
leis imutáveis, quer o homem queira, quer não.
O homem, por mais voltas que dê, mesmo desafiando a obra da
Criação, pertencerá e será subjugado ao ciclo natural enquanto ser vivo.
E não é com artificialismos e lugares comuns de
circunstância, sem laivos humanísticos, que inverterá o que superiormente foi
decidido, pois, um dia, será apenas cinzas sem calor e pó da vida.
José Amaral
Somos capazes do pior e do melhor. Quanto ao melhor, há-de reparar que ma maior parte das vezes, só o conseguimos obrigados sob uma autoridade firme (vidé tróica), ou sob coordenação exterior (emigrantes no estrangeiro).
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